quinta-feira, 7 de julho de 2011

Seminário Virtual - O mal uso da língua - Parte I

Importantes servos de Deus na atualidade tropeçam neste ponto. O mal uso da língua a que me refiro é o mesmo que usar a fala para fins que não trazem edificação. Eu gosto do versículo 16 parte “a” do capítulo 19 de Levítico, principalmente na Edição Pastoral que diz: “Não espalhe boatos”, na versão Almeida Revista e Corrigida: “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo”. Domar a língua é tarefa das mais difíceis, tanto é verdade que a bíblia diz:  “Porque todos tropeçamos em muitas coisas. Se alguém não tropeça em palavra, o tal varão é perfeito e poderoso para também refrear todo o corpo.” Tg 3.2.
                  É tão comum as pessoas falarem coisas inúteis e sem proveito que a maioria acha normal, quando na verdade deveriam se policiar quanto ao seu  mal uso.
            A bíblia na versão NVI em Sl 10.7 diz o seguinte acerca de pessoa  ímpia: “Sua boca está cheia de maldições, mentiras e ameaças; violência e maldade estão em sua língua.”  Vamos desenvolver uma pequena lista usando o texto acima para estudar quantos males é possível extrair de um mal uso das palavras:
  • Maldição: Chamamento de mal, sofrimento ou desgraça sobre alguém. Na prática é o hábito de usar palavras como: “tomara que ele morra”, ou “fulano não presta para nada”  ou “essa pessoa vai pagar muito caro por isso”.
  • Mentira: Ato de mentir, falsidade, lorota. Jesus ensina que o diabo é o pai da mentira.
  • Ameaça: Palavra ou gesto intimidativo, promessa de castigo ou malefício. Deus não gosta de ameaças entre o seu povo, ou contra seu povo. Quando Senaqueribe ameaçou o reino de  Judá, e o rei  Ezequias orou ao Senhor a esse respeito, Deus interveio contra todo o exército de Senaqueribe e através de um só anjo exterminou cento e oitenta e cinco mil homens, Is 37.
  • Violência: Abuso, agressão, fereza. Quem já foi ferido com palavras sabe muito bem o que quer dizer palavras de agressão.
  • Maldade: Crueldade, perversidade, malícia. Mesmo em piadas se observa muita malícia e perversidade. No Salmo primeiro, a Bíblia alerta:  “Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores; antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite.”
            É tão sério que o Salmista Davi no Salmo 12.3  e 4,  orou para que Deus cortasse a língua dos arrogantes. Espiritualizando o termo “cortar” para nosso uso como cristãos,   pode significar uma consagração da nossa língua ao Senhor, de modo que a usemos para o que é edificante e proveitoso para o crescimento do reino de Deus.
            No Salmo 15.3,  uma das características do cidadão dos céus é que “não difama com a sua língua”.
            Vamos estudar também dois versículos no livro de Provérbios: “Na multidão de palavras não falta transgressão; mas o que refreia os seus lábios é prudente. A língua do justo é prata escolhida; o coração dos ímpios é de pouco valor.” Pv 10.19-20 (Versão RC).
            “Quando são muitas as palavras o pecado está presente, mas quem controla a língua é sensato. A língua dos justos é prata escolhida, mas o coração dos ímpios quase não tem valor (NVI).”
           
“Quanto mais você fala, mais perto está de pecar; se você é sábio, controle a sua língua.  As palavras dos bons são como a prata pura; as idéias dos maus não têm valor (NTLH).
           
Comentaremos os versículos citados acima no nosso próximo post,
                                                                                                          Até breve!

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